Conforme noticiado aqui, o PMDB do senador José Maranhão está se safando da base do governo da presidente Dilma Rousseff e do PT. Se depende da decisão do partido paraibano, já tinha descido da rampa do Palácio do Planalto desde a primeira etapa da Operação Lava Jato, quando se descobriu o malfeito dos petistas.
Na terça-feira (29), o PMDB nacional se reúne para o desfecho final. No entanto, é possível prevê que a sigla não quer mais nem ouvir em falar no contaminado do governo petista. O senador Maranhão e os deputados federais Hugo Motta e Manoel Júnior já pularam fora do barco. Veneziano Vital ainda está indefinido.
O senador Raimundo Lira segue em cima do muro, mas deverá acompanhar a maioria do partido. Ele está na cota dos que está preparando-se para romper. Se a decisão fosse tomada hoje, 72 votos dos 119 integrantes do Diretório apoio o impeachment da presidente. Portanto, a maioria.
Maranhão disse a imprensa que vai reunir os parlamentares paraibanos para o anuncio oficial. “Já tem decisão firmada e o desembarque é, como diz o ditado; ‘prego batido e ponta virada’, uma cenário que não vai mudar do dia para noite”, garantiu um interlocutor do partido.
O PMDB paraibano é mais Michel Temer, vice-presidente da República e presidente nacional do partido, recém conduzido.