O PMDB recolheu a sua “insignificância” após seu presidente José Maranhão ter sido acusado de gerar o “desequilíbrio fiscal” da Paraíba. Isto teria acontecido durante o período do governo Maranhão III. Trabalha nos bastidores para dar o troco ao suposto algoz, montando a estratégia para derrotar o ainda aliado da campanha de 2014 nas eleições de outubro deste ano.
Ninguém apareceu para apagar o incêndio. Pelo contrário, quem surgiu foi para botar ainda mais gasolina no fogo que detonou o PMDB de “falta de eficiência” acerca do equilíbrio das contas estaduais. O aliado de mentirinha quer manter-se a distância do Palácio da Redenção, só esperando o momento para deflagrar uma nova aliança. Quem sabe com o principal adversário do governo estadual: o PSDB.
A propósito, nos bastidores ensaia-se a formação de uma chapa entre peemedebistas e tucanos nas eleições de João Pessoa. E anotem: em Campina Grande, também. O lema é não fazer acordo com o PSB. Um deputado do PMDB contou que não existe mais diálogo com os socialistas.
E não existe mesmo. Tanto é verdade que o partido aceitou negociar com o PSDB. Desta vez, dando as cartas e não recebendo-as.
É como diz a canção de Cazuza: ‘O Tempo não pára’ observando o recente episódio do desequilíbrio fiscal. Então, diz a letra: “Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades / O tempo não para / Não para, não, não para…”