Ao contrário do que muitos chegaram a prevê depois da desfiliação do Partido dos Trabalhadores, o prefeito Luciano Cartaxo, atualmente integrado ao PSD; não chegou a sofrer baixas dentro de sua base aliada. Algumas sem nenhum significado dentro do contexto eleitoral. Porém, se fortaleceu no campo que é mais importante para o momento: levar o projeto de reeleição sem ter que passar o tempo inteiro tentando explicar o inexplicável; os escândalos envolvendo o petismo no panorama nacional.
Livre, leve e solto, Cartaxo pôde conviver esses dias fora do petê com a tranqüilidade de sempre, talvez bem melhor do que esse último período tendo que carregar um “Boeing” nas costas e sendo obrigado a dar explicação de algo que não é cabível dentro de sua administração. Analistas políticos – assim como técnico de futebol tem muitos – acham que o prefeito perdeu mais do que ganhou depois do ato do último dia 17 de setembro.
A movimentação mais recente mostra um cenário diferente do que vinha sendo previsto. É que acabou forçando o adversário do futuro a sair verdadeiramente da toca e perceber que os sinais apresentados a partir do começo do ano era, de fato, pra valer e indicava o aliado da campanha seria o principal adversário do pleito passado. Por isso, a alternativa não era outra senão o afastamento partidário porque correria o risco de tornar-se um concorrente a ser abatido. Talvez, antes de começar o processo eleitoral.
Faz-se as contas com quantos partidos o prefeito Luciano Cartaxo seguirá sua caminhada até o começo da campanha que se avizinha, mas essa analise é da menor importância porque em outros eventos eleitorais já observou-se algum parecido e que a população deu muita pouca importância. Isso é o que mais incomoda os possíveis adversários do ex-petista e revigorado Luciano Cartaxo.
Letra da música de Ney Matogrosso contextualizada o ato do prefeito pessoense ao sair do PT na semana passada: Se correr o bicho pega \ Se ficar o bicho come…