O PSB é mais um partido a insurgir em defesa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O curioso é não faz parte da base de oposição. Pelo menos, não exerce a postura do “quanto pior melhor”. Situação complicada para o governador Ricardo Coutinho, talvez entre os socialistas maior defensor da permanência da presidenta do cargo.
Sobre esse “fato novo” envolvendo os socialista, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, entende o seguinte: “O governo é moribundo e temos que encontrar um meio de o País não sangrar por muito tempo”. E mais: “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”.
Foi esse o foco que o dirigente nacional do PSB durante a reunião do começo desta semana, em Brasília. O governador Ricardo Coutinho também estava presente e sua posição é contrária ao rumo da bancada da legenda na Câmara Federal. Veja a opinião de RC: “O governo Dilma precisa, sim, dar respostas ao Brasil, mas não pode ser arrancado do lugar para o qual foi eleito, simplesmente por impopularidade. Isto é golpe.”
A preocupação no PSB paraibano é que essa postura nacional venha atrapalhar a nova relação política com o PT, depois da desfiliação do prefeito Luciano Cartaxo da legenda petista.