Greve dos professores de JP: um grande negócio para o Sindicato

O blog tomou conhecimento que a greve dos professores marcada para esta segunda (16) tem o objetivo de atender uma o Sindicado dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa por causa das eleições sindicais. Vai mobilizar os professores recém empossados, aqueles que foram aprovados em concurso público realizado pela atual administração e estão em período de estágio probatório, algo ilegal e imoral colocando em risco a própria situação funcional do profissional em educação.

Para se ter idéia da falta de bom senso, o município de João Pessoa paga o segundo maior salário do Norte-Nordeste ao professor, conforme a proposta apresentada na semana passada em rodada de negociação com o Sindicato, em que foi elevado o salário inicial para R$ 2.506,00. É o que vai receber, por exemplo, o professor “novato” que teve acesso ao serviço público, em que pese através de concurso, mas está a um mês trabalhando e já está exigindo aumento.

Dados repassados ao blog mostram que todas as 77 creches estarão funcionando normalmente e não aderiram ao movimento. Pior de tudo é saber que essa paralisação prejudica alunos e pais, a pretexto dos atuais dirigentes da entidade que estão no comando do Sindicato a 30 anos e não querem largar essa boquinha.

Outro detalhe preocupante é que existem grevistas que pede a Prefeitura para não abrir mais creches na cidade e direcione os recursos desse investimento exclusivamente para reajuste, uma preocupação com o próprio umbigo. Enquanto os professores estão com a greve na rua, hoje o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, entrega a primeira academia de saúde do Município.

Fica localizada no Geisel, onde a administração municipal inaugura o novo modelo de espaço de vivência, lazer e cuidados com a saúde.


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