O senador Vital do Rêgo (PMDB) é o primeiro a provar da maldição Ricardo Coutinho (PSB), poucos dias depois de envolver-se com o “socialista” na campanha do segundo turno das eleições para o governo da Paraíba. O parlamentar paraibano caiu na “graça” da mídia nacional, porque a sua movimentação na CPI da Petrobrás está sendo considerada “duvidosa”.
Vital está sendo tachado de “engavetador-geral do Petrolão e só pensa na troca da carreira política por uma vaga vitalícia no Tribunal de Contas da União (TCU), também de olho nos ministérios no segundo governo da presidente Dilma Rousseff. O homem não pensa em outra coisa.
Os trabalhos na CPI servem para colocar o senador Vital na mídia, cujo desempenho está tão ruim, que petistas nacionais avaliam que ao invés de ajudar ao governo ele está prejudicando. A oposição insinua que a possível indicação dele para o TCU será uma espécie de prêmio por sua fidelidade ao governo Dilma.
De tanto bajular o governo o senador Vital entrou na zona de guerra da crise da Petrobrás, que teria oferecido benesses a ele para assistir num camarote vip da empresa encrencada o Grande Prêmio de Fórmula 1, realizado em São Paulo no final da semana passada. A notícia foi veiculada pelo jornalista Felipe Patury, da Revista Época.
O escrito começa assim: “O presidente da CPI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), já foi bem tratado pela estatal…”
E conclui: “Em 2011, Vital e sua mulher, Vilauba, assistiram o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, a convite da Petrobras. Camarote VIP, vista privilegiada da pista, acesso ao paddock e um delicioso buffet — tudo de graça.”
Eis que o presidente da CPI da Petrobrás é um pouco ousado.