Em seu blog, o repórter Dércio Alcantara escreve sobre o vazamento de um vídeo supostamente vazado pela primeira-dama do Estado, Pamela Bório. Porém, o PSB traz para o debate político uma guerra que parece-me de caráter pessoal. Ou seja, interessa apenas a ela (Pamela) e o marido governador Ricardo Coutinho, candidato à reeleição.
Um poeta latino disse certa vez que as guerras são detestadas pelas mães, simplesmente porque não gostam de ver os filhos sacrificados pelas complicadas negociações ou pela falta de negociações que provocam as guerras. Se as mães não gostam das guerras, parece que muita gente gosta delas.
A pequena reflexão acima serve apenas para concluir que o PSB meteu a mão aonde não devia, quando adentra um assunto que diz respeito apenas ao casal Ricardo/Pamela. E a mais ninguém. Você concorda?
Agora continue lendo o escrito de Dércio:
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“Equivocadamente, o PSB se meteu onde não deveria e a sabedoria popular diz que em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher.
Falo da nota do partido e da Coligação amplificando institucionalmente uma briga entre o governador e sua esposa, que vazou na mídia e não se fala outra coisa na Paraíba nas últimas 24 horas.
Era uma briga de casal gravada pela primeira dama sabe – se lá porque, mas a nota do PSB transformou numa querela política e, sem nenhuma prova, atribuiu a Cássio a autoria
Se foi gravado supostamente no quarto do casal, na Granja, a voz mais próxima do microfone é a de Pâmela, que teria vazado, logo se pergunta: a nota inconveniente e burra do PSB não deveria ter atacado a autora?
E pergunto ainda: porquê Pâmela Bório teria gravado e postado o vídeo, avisando a gente de sua confiança que tem mais 17 pra soltar?
Por questões eticas e por não querer, como o PSB, amplificar ou meter a colher numa briga de marido e mulher, reservo-me o direito de não postar o famoso e hiper acessado vídeo.”