Marina Silva pegou o elevador. Subiu até o trigésimo quarto andar das pesquisas de intenções de voto, segundo o Datafolha. Substituta de Eduardo Campos, ela está agora empatada numericamente com a então favorita Dilma Rousseff. Silva está com 34%; Rousseff também. Aécio Neves despencou para 15%.
Ou seja, se as eleições presidenciais fosse hoje o segundo turno seria Marina versus Dilma. Aécio estaria fora. O pior cenário é que neste período do jogo a candidata socialista prevaleceria sobre a petista, impondo uma diferença de dez pontos: 50% a 40%.
Certo mesmo é a analise de que o país entrou na “onda Marina”. Assiste sem compreender o que está acontecendo é um tsunami eleitoral. O que está imaginando a esta altura dos acontecimentos os comitês eleitorais dos outros candidatos diante do feito da candidata do PSB, que entrou no jogo da disputa a pouco mais de 15 dias?
Pasmem! Diante do que está ocorrendo vale a pergunta: O que está acontecendo? O tom é de espanto. Viste a Marina? Claro que sim. Pelas pesquisas, a anterior com 21% e essa de hoje com 34% é pra deixar qualquer um surpreso mesmo.
Mas tudo o que está acontecendo é devido o “fato novo” surgido dentro da campanha.
Antes da morte de Eduardo, a hoje candidata Marina Silva era apenas um nome, passando a existir por causa da tragédia com Eduardo.Logo imaginou-se que o bom desempenho na pesquisa anterior tinha sido por causa da comoção motivada pela tragédia que vitimou o presidente nacional dos socialistas.
Os rivais vão precisar fazer um esforço na tentativa de desconstruir o discurso do “tsunami Marina”. Evidente que estão todos apavorados diante de um cenário inesperado. Marina desta vez tirou votos tanto de Dilma quanto de Aécio, cujo segundo lugar nas pesquisas o presidenciável mineiro perdeu de vista.
Petistas e tucanos vão precisar repensar o que fazer a partir de agora. A missão não será fácil, pois existe a tendência de Marina continuar crescendo nas pesquisas. A menos que surja alguma história cabeluda pelo meio do caminho que venha atrapalhar a socialista de continuar subindo mais alguns andares.
Para a presidenciável seguir crescendo nas pesquisas de intenções de voto basta que continue se movimentando, mostrar principalmente que está preparada para governar o País, insistindo no discurso da disputa entre PT e PSDB precisa ser interrompido na campanha deste ano.
Esse é o mote.