Ninguém quer ser o líder da bancada do governo depois que o segundo suplente Hervázio Bezerra (PSB) largar o posto, já que os deputados titulares Manoel Ludgério (PP) e Adriano Galdino (PSB) estarão de volta por força da legislação eleitoral em vigor. Segundo informações, ainda não confirmadas, indicam para a direção de dois nomes, mais um deles demonstrou desinteresse.
“Nós temos muita coisa a ser feita ainda, até porque é um ano eleitoral e cada um dos deputados precisam trabalhar suas estratégias”, Foram as declarações desconexas do deputado estadual Lindolfo Pires (DEM-foto), quando instado a falar a respeito do assunto que nenhum parlamentar da base governista quer ouvir, ou seja, a liderança da base do governo. Lindolfo teria sido sondado. O outro nome cogitado foi o de Ludgério.
O bloco governista está resumido a dois, três, quatro, cinco ou seis deputados. Um número bastante reduzido para quem dizia que o tamanho da bancada chegava a 20 deputados. No entanto, tudo mudou de uns dias para cá. Surgiu um novo grupo na “Casa”, seguidores do cassismo que estão vindos da oposição e mais da situação.
“Sem dúvidas, hoje existem três blocos políticos no plenário da Assembleia: a oposição, situação e a bancada do senador Cássio Cunha Lima”, reconhece o deputado Raniery Paulino, também líder da bancada do PMDB.
Ser líder do governo hoje é mesmo que assumir uma herança maldita. Por isso, ninguém quer.