Quem acompanha o noticiário tem percebido o distanciamento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) do governador Ricardo Coutinho (PSB), que se preparam para estar em palanques diferentes nas eleições paraibanas deste ano. Da relação política entre eles é que não se encontraram há semanas. Pelo contrário, escutou-se críticas do tucano ao governo do ainda aliado não se sabe até quando.
Daí agente vai para o noticiário nacional e observa que, ao contrário de quando está aqui, a sinalização ainda mais clara do senador Cássio de que sua candidatura ao governo é prego batido e ponta virada, conforme mostra a coluna Radar – Veja Online -, editada pelo jornalista Lauro Jardim.
O escrito traz no subtítulo “O palanque ou o curto-circuito” narra que “Cássio Cunha Lima subiu o tom das críticas contra o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, e ultimamente anda tentando entrar na disputa para tomar-lhe a cadeira. Até então, os tucanos apoiavam, na teoria e na prática, o governo do correligionário Eduardo Campos”.
Prosseguindo, o escrito ressalta que “antes reticente a comprar a briga, Cunha Lima parece estar mais sensível aos conselhos de Aécio Neves, que adoraria ter um palanque forte na Paraíba. Mas para confirmar a candidatura, o PSDB tem dois problemas. Primeiro, obter da Justiça Eleitoral o parecer que Cunha Lima não está enquadrado na lei da Ficha Limpa, pois teve o mandato de governador cassado em 2006. Depois, descobrir uma maneira de o apetite estadual não contaminar as boas relações com o PSB”.
Por fim, “quando ouve falar na possibilidade de Cunha Lima ser candidato, Campos reclama”. Ele diz o seguinte:
– Seria uma incoerência. O PSDB está defendendo o maior número possível de aliança conosco, mas estaria ignorando a estratégia justamente na Paraíba, onde os dois partidos já são aliados.
Deixa comigo – Diante dessa justificativa do presidencial Campos vale uma observação deste repórter: “Na política, não existe amigos para sempre”, parafraseando o governador Agamenon Magalhães.
Abaixo o que diz o noticiário: