Reajuste do governo ‘socialista’ é ‘propaganda enganosa’, diz Vené

Os servidores estaduais começam a desfrutar nesta quinta (30) do reajuste salarial concedido no começo desta semana pelo governo do “socialista” Ricardo Coutinho. Antes de receberem os holerites, os funcionários já foram surpreendidos com o aumento de apenas 5%, pouquinho demais pela expectativa criada pelo Palácio da Redenção. As queixas das categorias chegaram ao pré-candidato à sucessão governamental Veneziano Vital do Rêgo (PMDB).

No entendimento do peemedebista é “propaganda enganosa”, mais uma na tentativa de passar à impressão a sociedade paraibana de que os compromissos assumidos em campanha estão sendo cumprido. “Uma propaganda que a população já percebeu que está recheada de mentiras”, disse.

Revoltados com os percentuais do reajusta, algumas categorias dos servidores foram até ao pré-candidato do PMDB. Veneziano recebeu dados onde mostram que o governo se utilizou de artifícios para anunciar uma coisa que não corresponde à realidade. Do Coronel Jarlon Cabral Fagundes, o reajuste real que a PM vai receber não é de 10% anuncia com pompa pelo governador.

“O aumento real foi de 5%, “a metade foi dado em cima da bolsa desempenho e do auxílio alimentação, que não incorporara em nossos salários quando vamos para reserva”, queixou-se o Coronel a Veneziano durante encontro nesta quarta (29). “Tudo maquiado”, proclamou o peemedebista.

Veneziano lamentou que o governador tenha se utilizado de artifícios para enganar os servidores, anunciando um percentual que não condiz com a realidade. Além do mais, segundo ele, o reajuste ficou aquém do índice inflacionário do período. “Os servidores nvão chegar ao final do governo com perdas salariais de aproximadamente 15%”, ressaltou.

Outra realidade – Veneziano lembrou que, como prefeito de Campina Grande, tinha uma relação diferente com os servidores. Ele destacou, dentre as ações efetivadas, os aumentos sempre acima da inflação, acrescidos de um percentual de aumento real, o que gerou, ao final de sua gestão, um aumento real de 43% nos salários dos servidores. “Nos 20 anos anteriores à nossa administração em Campina a perda foi de 15,7%”, lembrou.

Destacou outras conquistas, a exemplo do fim da política do abono; implantação do Calendário Anual de Pagamento; pagamento em um único dia e dentro do mês trabalhado; implantação dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCRs para servidores de todas as categorias; e negociação da dívida aproximada de R$ 80 milhões do Ipsem, recebida em 2005, com pagamento de parcelais mensais sempre em dia.

Afora os 12 concursos públicos, com a contratação de aproximadamente 6.200 servidores “Quando assumimos a Prefeitura, em 2005, encontramos cerca de 9.500 servidores, sendo mais da metade contratados sem concurso público. Ao final da nossa gestão, com a realização de 12 concursos públicos, fechamos 2012 com cerca de 9.600 servidores. Destes, mais de 9.100 efetivos e pouco mais de 450 comissionados, banindo a contratação por critérios políticos”.

Blog/Assessoria

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