Passando para desejar a você caros leitores toda a felicidade do mundo em 2014. Estamos muitos próximos daquele momento invisível que separa um ano do outro, aquele instante mágico em que são erguidos os copos, lábios premidos contra o outro, em que os corpos se encontram num abraço.
Com certeza, continuaremos carregando as nossas aflições pessoais ao cruzar a linha imaginária que separa o velho do pseudonovo.
Neste momento, as pessoas separam uma roupa elegante para festejar o recomeço da vida. Afinal de contas, sempre que atravessamos um ano para o outro surge uma esperança renovada.
A despeito da virada do relógio, a expectativa é a melhor possível. As neuroses serão as mesmas, as calvas à procura de perucas, as barricas espetadas à cata da dieta ideal, os estômagos ermos correndo atrás do prato de sopa, os peitos pequenos em busca do silicone, os peitos grandes sonhando com o bisturi…
É assim, sempre assim. É o cotidiano da vida de cada um.
Os dramas também não mudam na esfera pública. Inocentes culpados. Culpados inocentes. Espertos superados pelos mais espertos. Cofres sitiados. Vêm as eleições gerais.
Antes de vestir aquela roupa especial passe aqui.
Desejo-lhe um Feliz 2014!