Palácio acende a luz amarela e pode estar antevendo revoada tucana

A desgastada relação política do governador Ricardo Coutinho (PSB) com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) é a razão principal do distanciamento deles, conforme pronunciou  recentemente o tucano quando reclamou que “Ricardo foi apenas uma vez em meu gabinete”, se referindo ao encontro de ambos em Brasília.

Posto isso vieram outros acontecimentos, a exemplo da ausência do governo em Campina Grande, cidade de maior atuação política do senador Cássio Cunha Lima, que reclama não apenas de um obra estruturante, mas agora com veemência da insegurança no segundo colégio eleitoral do Estado.

Claro que o rompimento preocupa o Palácio da Redenção, demonstrada na fala do deputado Hervásio Bezerra (PSB), líder do bloco governista na Assembleia Legislativa. De uma forma desconcertante, de quem pode estar prevendo o pior; o parlamentar falou da existência da amizade do senador Cássio com o governador Ricardo.

Bezerra tenta colocar um balde de gelo na temperatura política e na crise que estar por vir dentro do seu grupo; “É um direito de todo partido lançar seus nomes e montar suas estratégias eleitorais. A nós cabe a expectativa da manutenção da aliança construída a partir de 2010”, defendeu.

A preocupação é tanta com a aliança dos “socialistas” com os tucanos que obriga ao líder do governo a entrar na seara do seu ex-partido: “Existe uma corrente puxada, principalmente pelo deputado federal Ruy Carneiro (presidente estadual do PSDB) que prega a candidatura própria do senador Cássio, mas todos sabem da amizade deles”.

Falando pelos tucanos, quando hoje está filiado ao PSB, Bezerra até estabeleceu o dia 30 de junho de 2014 o momento da definição, mas bem sabe ele que a tucanada está cheia de pressa e antecipou para janeiro a decisão sobre a pré-candidatura.

O principal motivo do rompimento dos tucanos com os “socialistas” é a quebra do compromisso pelo governador assumido em 2010.

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