Se provocada, a Justiça Eleitoral pode ir a caça do mandato de Leto

O recém empossado prefeito de Cabedelo, Leto Viana (foto), nem de longe pode pensar em aderir ao projeto de reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), conforme promessa feita ao empresário Roberto Santiago. Antes de qualquer decisão neste sentido, ele vai ter que pensar que por trás de uma suposta traição existe um partido chamado PMDB, do ex-governador José Maranhão.

Como se sabe, Leto se elegeu vice-prefeito de Cabedelo na chapa do PMDB de onde é oriundo antes de filiar-se ao PTN, partido que abrigou sua filiação partidária. Ou seja, qualquer movimento em direção ao Palácio da Redenção ele poderá sofrer dos peemedebistas uma ação por infidelidade partidária, podendo perder o mandato do qual ascendeu com a renúncia de Luceninha.

Para o hoje prefeito Leto um movimento em falso lhe custará muito caro. Quem primeiro levantou essa bandeira foi o deputado Trócolli Júnior (PMDB), que apresentou a tese de que o mandatário de Cabedelo já pode ser acionado na Justiça, “pois a vitória em 2012 foi dado a um candidato do PMDB e não do PTN”.

Então, Leto não poderá tudo o que deseja o empresário Roberto Santiago.

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