Porta-voz do grupo Cunha Lima não dá sossego ao governo “socialista”

Amigo dos Cunha Lima, o deputado estadual José Aldemir Meireles (PEN-foto) era um dos três porta-vozes do governo Ronaldo (Cunha Lima), de saudosa memória – o poeta morreu em 2012. Jogava no meio-fio as notícias que deveriam sair das conversas de bastidores do Palácio da Redenção.

Ou seja, Aldemir fazia parte da tropa de choque do governo de Ronaldo. Tinha o respeito e a confiança do governo da época, cuja amizade é preservada até os dias atuais. Afinal de contas, o deputado segue a orientação política do senador Cássio (PSDB), hoje líder maior do clã Cunha Lima e da política paraibana.

Pasmem! O deputado José Aldemir volta a exercer a mesma função de outrora ao se transformar nos tempos atuais como porta voz do tucano Cássio Cunha Lima, com quem teve uma conversa recentemente e jogou no asfalto que “ele é candidato a governador”.

Pois bem, desde a conversa com o líder dos tucanos o deputado José Aldemir não dá sossego ao governo Ricardo Coutinho (PSB), que tem como principal aliado o senador Cássio. Nem precisa perguntar sobre uma avaliação da gestão “socialista” que o parlamentar dispara sua metralhadora giratória.

Nos últimos dias, coincidentemente desde a conversa com CLL, que Aldemir é só criticas ao governo “socialista”. Nem precisa muito esforço para obter uma palavra do parlamentar sobre qualquer assunto. A assessoria de comunicação dele cuida desse setor, distribuindo notícias para a imprensa.

A penúltima delas José Aldemir denunciou o fechamento da Companhia da Polícia Militar do município de São José do Rio do Peixe, no Sertão da Paraíba. De fato, um absurdo em meio a crise que enfrenta a segurança pública do Estado.

“Infelizmente, crimes ocorrem em nosso Estado e não há punição alguma, tudo pela incompetência do nosso sistema de segurança pública”, proclamou.

Ainda sobre o fechamento da companhia de São José do Rio do Peixe, o parlamentar destacou: “A companhia de Polícia Militar hoje se encontra fechada sem nenhum critério de forma arbitrária. Certamente, é o governo sendo conivente com a criminalidade, deixando bandidos soltos e populares com medo trancados dentro de suas casas”.

A atitude do parlamentar merece uma reflexão.

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