A situação do PEN (Partido Ecológico Nacional) é mais ou menos assim: quer ser oposição, mas alguns dos seus integrantes não sabem viver fora das “tetas” do governo. Outra parte do grupo torce o nariz para o Palácio da Redenção, cujas razões o povo paraibano está cansado de saber que decorre do descaso da gestão com a segurança pública, a saúde, a educação…
Por isso, o partido está prestes a tomar uma decisão: quem não se enquadrar que peça pra sair. Se não seguir a orientação partidária e permanecer filiado ao PEN, então corre o risco de submeter as sanções estatutárias, inclusive de ser submetido a um processo de expulsão.
O “grito de guerra” é do deputado Anibal Marcolino (foto), que admite sair se, até o final do prazo da janela de filiações partidárias – final de setembro -, o partido não tomar uma decisão sobre os supostos “infiéis”. “Se eles não sair, saiu eu que estou incomodado com a presença deles”, proclamou.
Além de Anibal, integram a bancada do Partido Ecológico os deputados Ricardo Marcelo (presidente estadual), Janduhy Carneiro, José Aldemir e Toinho do Sopão, estes fiéis. Agora os “infiéis” da legenda: Wilson Braga, João Gonçalves, Edmilson Soares e Branco Mendes.