No Conexão Direta, Cartaxo descarta aproximação com “socialista”

Mesmo focado na gestão, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) passeou pela campanha de 2014. Deu-se nesta terça (18), durante entrevista ao programa Conexão Direta, do Sistema Arapuan de Comunicação.

Deixou claro que não há qualquer possibilidade de entendimento para aproximar o seu partido da candidatura re-eleitoral do governador Ricardo Coutinho, mesmo que ocorra a desistência do governador Eduardo Campos (PSB) em disputar a eleição presidencial.

O que afirmou o prefeito da capital: “Existe sim um projeto nacional, mas as coisas não podem ser impostas. Acho que é possível duas ou mais candidaturas estaduais apoiando em palanques distintos o projeto nacional”.

A propósito, uma das várias vitórias conquistadas por Cartaxo até chegar a prefeitura de João Pessoa foi a tentativa de levar o PT a apoiar a candidatura do governador do Estado a eleição municipal do ano passado. “Não conseguiram”.

Ao contrário, o prefeito prevê que o “blocão” formado pelo PT/PP/PSC deverá ser ampliado na campanha do próximo ano, na Paraíba. “Estamos em entendimento com o PTB e o PEN. Com esses partidos pretendemos ter uma boa relação”.

Cartaxo disse também que já há uma parceria com o governo do Estado nos setores da Saúde e Educação, destacando que ainda irá encaminhar o pedido de audiência com o governador Ricardo Coutinho. “Já estamos tratando dessa questão”.

Sobre o antecessor Luciano Agra, o prefeito da capital reconheceu que ele foi importante na conquista de sua vitória na eleição municipal e nem a polêmica da “fila do osso” em João Pessoa mudou a relação entre os dois principais lideres políticos do principal colégio eleitoral do Estado.

“Tinha gente de todas as datas”, comentou Cartaxo quando provocado pelo apresentador Luis Torres sobre declarações de Agra durante entrevista no mesmo programa. “Se existe começou em janeiro”.

Foi o que aconteceu.

Durante a entrevista, o prefeito falou sobre a redução da passagem de ônibus, uma decisão que causou grande repercussão ontem; a jornada dos enfermeiros e de outro polêmico assunto: a anistia dos cartórios, cuja decisão já rendeu R$ 3 milhões já aos cofres da prefeitura.

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