Desde que instituiu o passe livre para os estudantes da rede municipal de ensino, beneficiando mais de 55 mil estudantes de João Pessoa, que o prefeito Luciano Cartaxo (PT) come o pão que o Tinhoso amassou. E ainda falam em democracia.
A Prefeitura vive os seus dias de moscas. A deliberação do Palácio da Redenção, que fechou as portas para João Pessoa, parecendo até que o município não existe no mapa da Paraíba; é não deixar o prefeito Luciano tomar gosto pela popularidade.
É proibido que isso aconteça. O Palácio baixou o “decreto” quando mandou o principal município paraibano para a Justiça, cobrando R$ 45 milhões da gestão pactuada no setor da saúde pública. O governador Ricardo Coutinho (PSB), ex-prefeito dessa cidade, já avisou: essa cidade está fora do mapa.
Em seguida, pôs-se a rondar o mandatário de João Pessoa através da mídia que controla. Tenta uma, duas, três vezes, desgastar a imagem do prefeito e do ex-prefeito. Refiro-me a Luciano Agra, próximo adversário do “socialista” na campanha eleitoral de 2014.
Tenta. Só tenta, porque até agora não tem innnhhhc… Parece que o prefeito Luciano Cartaxo está imune a tudo que o Palácio da Redenção tenta contra a gestão municipal.
Mostra que a população da capital não está tolerando a gestão estadual. Talvez, porque perdeu a guerra para a violência – João Pessoa é a décima cidade mais violenta do planeta -, a saúde não funciona a contento, fecha-se escolas…
O governador não está convivendo bem com os zumbidos próprios da democracia. Nos últimos dias, irritou-se com o anuncio do passe livre e com os 100 dias do governo municipal.
Entre quatro paredes, o governador argumenta que o governo não pode cruzar os braços num ano administrativo, mas onde já discute-se candidaturas adversárias e fortes sobre o ponto de vista eleitoral.
Então, Ricardo trabalha para recuperar o discurso-João Pessoa, perdido com a chegada do petista Cartaxo ao Poder.
Ok, é do jogo.