É grave, tão grave que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) não esperou que seu gabinete agendasse a audiência. Ele mesmo tomou a iniciativa e bateu à porta da direção da Agência Nacional de Águas (ANA).
Frente a frente, olho no olho, teve uma conversa séria com o diretor do órgão Vicente Andreu Guillo para falar da pior seca dos últimos anos e o possível colapso do Boqueirão.
Pediu socorro para o Açude Epitácio Pessoa, ou Boqueirão, como queiram; manancial responsável pelo abastecimento d’água de Campina Grande e mais 17 municípios paraibanos.
Cássio sobre as medidas do governo federal disse: “são bem-vindas, mas extemporâneas (…). Cisternas e carros-pipa são insuficientes para salvar o rebanho…”.
“… O descaso prossegue”.
Depois da audiência, Cássio foi para o tuitte e postou uma dúzia de palavras: “Prevenir para não repetir (…). Só com a gestão da ANA, em parceria com a AESA, evitaremos o racionamento (…). O açude de Boqueirão exige atenção”.
Cássio sabe que o problema é sério; grave mesmo.