Em carta enviada ao signatário do blog um empresário registra uma suposta relação entre empresas e setores do Judiciário e, claro, em caso de confirmação, merece uma ação da Justiça.
Portanto, siga com a leitura abaixo…
“Um movimento incomum e ousado vem chamando atenção de empresas, magistrados, e órgãos públicos do Estado da Paraíba.
Uma magistrada da primeira instância integrante do Tribunal de Justiça da Paraíba, juntamente com a sogra de sua filha, uma conhecida poetisa e jurista de Campina Grande, vem de forma desmedida usando das relações profissionais da Dra Juíza para obter decisões judiciais e interferir em processos licitatórios de interesse do grupo familiar de sua Excelência.
Numa estatal paraibana situada no bairro de Jaguaribe, onde misteriosamente o grupo empresarial ostentava o título de único fornecedor de mão de obra terceirizada, ajuizaram ações judiciais de todas as licitações realizadas por esse órgão público que tiveram como vencedores empresas que não eram do grupo familiar de interesse da dupla, a Magistrada e a Poetisa.
O modus operandi já é conhecido.
A Poetisa ajuíza à petição e sua Excelência, entre em cena para pressionar colegas da toga a atender os interesses empresariais, geralmente, desassociados do interesse público, interesse esse que deve nortear as contratações dos órgãos públicos.
A dupla dinâmica inclusive já abordou Secretários Estaduais para efetuar pagamentos de contratos do grupo empresarial, mesmo a empresa não tendo regularidade fiscal há bastante tempo, em clara violação legal, fato este que já vem sendo investigado pelo Tribunal de Contas da Paraíba.
Quando uma magistrada se intromete indevidamente em um processo de licitação, ela pode influenciar ou alterar decisões de maneira inapropriada, favorecendo determinados interesses em detrimento de outros.
Além disso, tal intromissão mina a confiança no sistema de licitações e na própria Justiça.
Os fatos são graves e podem ensejar desdobramentos mais profundos numa futura investigação das relações obscuras entre a atuação da magistrada e os interesses econômicos do grupo familiar da poetisa.
Já se tem como certo, por parte de vários empresários que se sentem prejudicados pelas condutas acima elencadas, uma representação disciplinar junto ao Conselho Nacional de Justiça, Corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba, para que esse conduta seja apurada e rigorosamente coibida.
Aguardaremos os próximos capítulos.”
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