O deputado federal Hugo Motta (Republicanos) deu uma de “Justo Veríssimo”, um personagem do saudoso Chico Anísio que incorporava um político que não gostava de pobre.
Veja você, que um projeto de lei do parlamentar paraibano – sonha em suceder o governador João Azevêdo – permite bancos usarem o saldo da conta bancário para pagamento de dívida com o cartão, em 31 dias após o vencimento.
Pior: se não houver saldo, o projeto determina que seja confiscado o dinheiro do FGTS. Para provar que não gosta de povo, e “povo que se exploda”, conforme Justo Veríssimo, o personagem de Chico Anísio, a proposta atinge apenas pessoas física, microempreendedores individuais e as microempresas.
A ideia tem muito a ver com Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal. Lembram, né?