Conforme previsto, os vereadores campinenses autorizaram a Prefeitura de Campina Grande contratar empréstimo de US$ 52 milhões junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), além de R$ 4 milhões do Banco do Brasil.
Os recursos serão destinados a execução de 25 grandes obras estruturantes, que a oposição entende que não é necessário para o desenvolvimento da cidade. Votaram contra o empréstimo os vereadores Jô, Eva Gouveia, Anderson Almeida, Pimentel Filho e Rostand Paraíba.
A Prefeitura prevê obras no Canal do Prado, Canal de Bodocongó, revitalização das águas do Açude Velho, urbanização do Açude de Bodocongó, reforma da Feira Central e do Mercado Central, revitalização da Feira da Prata, e outras.
Sem outro argumento para justificar os votos contrários ao desenvolvimento da cidade, a oposição afirma que o empréstimo irá prejudicar a economia de Campina Grande. Como assim? Os vereadores não explicaram, mas a vitória do prefeito Bruno Cunha Lima se transformou em frustração para oposicionistas.
O próximo round será no Senado. Lá, o placar já é possível antecipar 2 a 1, votos da bancada paraibana na casa alta do Congresso Nacional.