Com o desvio incalculável de recursos públicos entre 2011 e 2018, a Operação Calvário será tema predominante nas eleições de 2 de outubro de 2022. As investigações criminais correm a pleno vapor, inclusive com condenações previstas para o ano do pleito.
Como se sabe, a Operação Calvário envolve o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), acusado de “comandante máximo” da organização criminosa de ser responsável pelo desvio de milhões de reais dos cofres públicos da Paraíba, podendo chegar bilhões.
Coutinho chegou a ser preso durante a sétima fase da operação pela Polícia Federal, mas ganhou liberdade 36h depois por ordem do STF – Supremo Tribunal Federal. Com ele, também, foram presos Gilberto Carneiro, Waldson de Souza, Livânia Farias, deputada Estela Bezerra, Márcia Lucena, ex-prefeita de Conde; Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador e outros integrantes da Orcrim.
A organização criminosa teve ramificações no Rio de Janeiro, onde tudo começou a partir da prisão da Daniel Gomes da Silva, chefão da Cruz Vermelha, que comandava o desvio de dinheiro da saúde e da educação dos paraibanos. Acabou se tornando “sócio”, do ex-governador Ricardo Coutinho.
A Operação Calvário completou dois anos agora em dezembro e, apesar das prisões, nem dos integrantes do esquema criminoso foi condenado.
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