A versão verdadeira para o ‘fico’ de Ricardo no governo

O governador Ricardo Coutinho (PSB) está mesmo disposto a “sacrificar” seu futuro político, permanecendo no cargo até o final do segundo mandato em 31 de dezembro de 2018. Não é por nada, mas vai encarar o julgamento de dois processos de cassação de mandato, já em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quer superar esses momentos revestido do mandato. É bem melhor assim. Também, é melhor perder dois anos ao invés de passar oito sem poder participar de eleições. É bem pior. Por isso, entre ser candidato com chance de eleger-se senador, por que não ficar de fora e se livrar da Lei da Ficha Limpa?

No planejamento do ainda governador Ricardo dois anos passam rápido para ganhar pela terceira vez a Prefeitura de João Pessoa. A avaliação é feito por um ângulo lógico. Mesmo fora de mandato, na hipótese de não concorrer em 2018, comandaria a oposição, caso não consiga levar seu candidato a vitória.

Coutinho, guardando as devidas proporções, pois não tem condenação como o petista Lula, também não está “preocupado com consequências futuras”. Pelo menos é o que demonstra externamente.

Em tempo lembrar que os processos em tramitação no TSE, ambos têm parecer desfavorável ao socialista governador da Paraíba, um do Ministério Público Federal e o outro, pronto para julgamento, da Procuradoria da República.