Efraim está desde 2009; Anísio se chegou um governo depois

Em dezembro de 2009, o antigo PFL – hoje DEM – decidiu se aliar ao então prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho,, para ajudar a conduzi-lo a cadeira de governador do Estado. Serve para refrescar a memória do deputado Anísio Maia (PT), que condicionou a participação petista no palanque do PSB em 2018 sem a presença do Democratas, partido do ex-senador Efraim Morais.

Não dá mesmo para dormir com um barulho desses. Como não está acostumado a levar desaforos para casa, o ex-senador Efraim Morais veio à boca do palco para um questionamento: “Nós estávamos na mesma coligação e eu não vi nenhuma reclamação de Anísio, pra você ver como as coisas mudam, né?”

Novamente o presidente do DEM na Paraíba: “A política de hoje é diferente. Há três anos ele não tiveram nenhum problema quanto a isso”, se referindo a manutenção da aliança na eleição de 2014 que reconduziu Coutinho ao Palácio da Redenção.

Experiente na política, com mais tempo em relação ao petista Anísio Maia, o ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-senador Efraim Morais, quando perguntado se o fato do seu partido ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff é o motivo da reação do petê, respondeu:

“Isso não é justificativa, porque estamos convivendo aqui na Paraíba”, declarou. É verdade. Aliás, tempo suficiente para o petista Anísio Maia já tivesse se acostumado.

Como no ditado “os incomodados que se mudem”, então porque Anísio não desembarca logo do grupo aliado do governador?