O governador Ricardo Coutinho chegou à conclusão que não adianta brigar com o deputado Gervásio Maia, presidente da Assembleia. Até porque, a essa altura dos acontecimentos, o chefe do Executivo Estadual está em nítida desvantagem, pois tem apenas menos de um ano para deixar o Governo, e para não se atrapalhar mais à frente usa a política da boa vizinhança.
E foi o que ele fez nos últimos dias para não deixar ressentimentos voltou as boas com o chefe do Poder Legislativo, reconhecendo que está no mesmo tamanho de Gervásio, entendendo, ainda, estarem numa situação de igualdade de grandeza e prestígio político. Talvez, GM num plano superior se levado em consideração que disputará a cadeira na Câmara Federal – parece ser esse o futuro político – na presidência da Casa de Epitácio Pessoa. Ricardo não, se o plano é o Senado.
Aliás, com chances de eleição porque todos os presidentes da Assembleia que disputaram a vaga de deputado federal se elegeram, excetos aqueles que fizeram outras opções, a exemplo dos ex-deputados Arthur Cunha Lima e Nominando Diniz, hoje conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, e Ricardo Marcelo (PMDB), que preferiu à reeleição em 2014.
Portanto, Ricardo voltou a circular nos eventos do Governo ao lado de Gervásio, conforme ocorrido na visita ao encontro das águas do São Francisco com Boqueirão, também num evento do Orçamento Participativo. O problema teria sido mais ou menos assim: cuida da tua parte que eu faço a minha.