Lígia antecipa uma decisão prevista para abril de 2017

O futuro a Deus pertence, mas é possível antecipar aqui uma decisão a ser anunciada em 7 de abril de 2017, prazo fatal para a desincompatibilização dos ocupantes de cargos do Executivo que desejam concorrer as eleições de 2018. Pois a vice-governador Lígia Feliciano (PDT) já bateu o martelo: cumprirá o período de quatro anos de seu mandato ao pé da letra.

Ela ainda depende de um convite do governador Ricardo Coutinho (PSB) para concorrer à sucessão, mas não aceita ser suplente na hipótese de vir a ser convidada. Primeiro, porque antes da convenção para a definição da chapa, precisará deixar o cargo e como as definições somente ocorrem em agosto, três meses depois da desincompatibilização, é bom não confiar.

Sabendo disso e evitar que seja mais uma vítima das articulações do governista PSB, a exemplo do que aconteceu com o ex-prefeito Luciano Agra, sacado na época de disputar à reeleição, Lígia antecipou a decisão de afastar-se do cargo só no final dos quatro anos do seu mandato, em 31 de dezembro de 2018. No entanto, ela aceita o convite para concorrer à sucessão.

O blog teve acesso a uma informação que a vice-governadora não aceita ser conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Isso confirma uma articulação neste sentido, “até porque não há interesse dela o confronto com os prefeitos paraibanos”, garantiu o interlocutor do blog.

Por enquanto, não há nenhuma manifestação pública da médica Lígia Feliciano acerca desse tema Tribunal de Contas, tampouco oficialmente de qualquer decisão que possa romper a boa relação com o governador, pois não interessa uma briga com o titular do governo em nenhum momento.