Exemplo: Cartaxo e Romero congelam próprios salários

Um exemplo a ser seguida a postura dos prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, que decidirem congelar os próprios salários a pretexto da crise financeira. Pela legislação, eles teriam reajuste a partir de 1º de janeiro de 2017, é quando começa o novo governo.

No entanto, rejeitaram o aumento por causa das dificuldades econômicas, inclusive desautorizaram as câmaras dos vereadores a adotar a concessão. A decisão, segundo informações, também está valendo para os secretários municipais, ocupantes de cargos do primeiro escalão.

Em Campina Grande, como se sabe,. Os vereadores deram uma de desentendido dos efeitos da crise financeira do País e, ontem, aumentaram os próprios salários. O prefeito Romero Rodrigues reagiu com um “não quero!” O reajuste alcançou 26%. Os parlamentares acharam pouco e instituíram o 13º salário.

Cartaxo, aqui em João Pessoa, antecipou-se e anunciou que a crise exige sacrifícios, “com sérias consequências na produção e no consumo, provocando redução tributária e incertezas, então precisamos cada um de nós fazer a sua parte”. Em declaração recente, o presidente Durval Ferreira (PP), da Câmara, também anunciou o congelamento dos salários para 2017 e 2018.