Indiretamente, o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, foi considerado o “responsável” maior pela derrocada do partido nas eleições municipais deste ano, especialmente nos dois principais colégios eleitorais do Estado: João Pessoa e Campina Grande e de outros municípios de porte médio, a exemplo de Cajazeiras. Chamou-se o “feito a ordem” dos críticos de Rosas, e ele está preparando o paletó, gravata e os sapatos “Louis Vuitton” para assumir a titularidade do mandato na Câmara Federal.
Suplente, Edvaldo Rosas não vê a hora de acontecer. Noticias de bastidores dão conta que o governador Ricardo Coutinho quer fortalecê-lo politicamente, até para que a reação dos deputados Jeová Campos e o licenciado Ricardo Barbosa, ambos do PSB, passe desapercebida do posicionamento crítico ao avaliar a participação dos socialistas nas eleições deste ano.
Para fazer Edvaldo Rosas – 10% presidente estadual da legenda – titular do mandato de deputada federal será necessário trazer o dono da cadeira Damião Feliciano (PDT) para próximo do Palácio da Redenção. Isto está sendo trabalhado numa operação que os “Feliciano” conhecem como ninguém, até porque estão de olho mesmo é no governo estadual, quando RC deixará o cargo para disputar o Senado em 2018.
Uma incógnita ainda. No entanto, Ricardo sinaliza que pretende cumprir o mandato em sua integralidade. Se acontecer será o mesmo que jogar um “balde d’água” nas pretensões da vice-governador Lígia Feliciano, do deputado Damião e da família inteira. A propósito, o grupo deverá ganhar a Secretaria de Saúde nos próximos dias para fazer o que bem entender dela. Pelo menos até depois de outubro de 2018.
Edvaldo Rosas, que já foi suplente duas vezes, prefere não comemorar antecipadamente, até porque Damião já fez antes movimento de entregar a titularidade do mandato. Mas na hora “H” deu um passo pra traz.