Nem tomou posse, o deputado José Aldemir (PP) – prefeito eleito de Cajazeiras, desbancando Carlos Antônio e todo o seu grupo político – já foi a Brasília pedir socorro ao governo federal. Sabe ele o tamanho da encrenca que encontrará ao assumir o mandato em janeiro de 2017. Foi o primeiro dos eleitos a anunciar uma integrante de sua equipe, pois não confiará a ninguém a Secretaria de Saúde. Por isso, nomeou quem ele mais gosta e mais ama: sua esposa, médica de larga experiência.
Em Brasília, foi reivindicar um socorro federal. Quer um subsidio da União para começar a administrar. Pelo jeito, vislumbra que as coisas administrativas não andam muito bem. Sem dúvida, a atual gestão pode lhe deixar “cascas de banana” pelo meio do caminho, ainda mais quando se sabe as inúmeras operações, de diversos batismo, realizada no município durante o período da atual administração.
Experiente, pois já foi deputado federal, Aldemir quer verba do Tesouro a fundo perdido. Talvez, não consiga tão fácil. No entanto, está cheio de aliados entre os integrantes da bancada federal da Paraíba. Só senadores, dos três membros, tem o apoio do senador Deca (PSDB) e do senador José Maranhão (PMDB). Licenciado, Cássio Cunha Lima (PSDB) está pronto a ajudar. Já garantiu de público.
Ele só não conta com o senador Raimundo Lira (PMDB), que divergiu do grupo político de apoio a candidatura de Aldemir. Se não atrapalhar, no entanto, pode dar uma ajuda e se reaproximar da base de apoio ao prefeito progressista. De fundamental importância, ainda, o apoio do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), líder de um bloco formado por mais de 100 parlamentares de diversos partidos.
O que poderá atrapalhar as pretensões do futuro prefeito de Cajazeiras é a emenda à Constituição aprovada pela Câmara dos Deputados esta semana, aquela que limita os gastos públicos. Como ainda não está em vigor, quem sabe se Aldemir não conseguirá o sucesso desejado.