PSB buscará a ‘parceria’, a ‘convergência’ e o ‘diálogo’

Há um clima de derrota e preocupação em meio ao grupo do PSB, partido do governador Ricardo Coutinho, também de frustração por não ter levado o embate deste domingo (2) para o segundo turno. Mais ainda: a segunda derrota sofrida para Luciano Cartaxo (PSD) na disputa eleitoral de João Pessoa. A primeira, em 2012 e agora.

“Acho que um clima de quanto pior, melhor não interessa a João Pessoa. Se nós somos capazes de se entender, porque não esquecer o passado e pensar nas parcerias”, dizia um socialista já arquitetando uma reaproximação do governador com o prefeito reeleito do principal colégio eleitoral do Estado. “O que vem pela frente é 2018”, refugou o interlocutor do blog. Ele pediu reserva quanto a sua identidade.

Então, o repórter resolveu preservá-lo a pretexto da busca dessa estratégica, principalmente porque o prefeito Luciano Cartaxo, agora, vive numa boa com outro grupo político, partidos que apoiaram a sua reeleição. “A questão é que Cartaxo não terá espaço no mesmo lugar aonde estão Cássio Cunha Lima e José Maranhão”, antecipou a fonte.

– Mas já neste momento, nem completou 24 horas da eleição vocês já querem tratar de 2018, ainda no clima da alta temperatura da campanha?

“Política é assim; trata-se do assunto em ambiente que possa favorecer as partes e acho que já devemos desarmar o espírito já a partir de amanhã (segunda-feira), até para não deixar que o debate da campanha possa venha transformar adversário em inimigos políticos”, comentou.

A julgar pelos acontecimento recentes, sempre que não sabe muito bem o que fazer, os socialistas propõem o “diálogo”. E desta vez não será diferente. Para isso, um elemento é fundamental, o elemento da convergência e o elemento da parceria.

O plano é: cuidar, primeiramente, de João Pessoa e, depois, partir para outros municípios que os socialistas amargaram a derrota no pleito deste domingo (2), a exemplo de Cajazeiras, Guarabira, Cabedelo, Santa Rita, Bayeux, Patos…