Alvo de uma investigação dentro da inquérito da Operação Lava Jato, o ex-senador Vital do Rêgo Filho, atualmente ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) está enfrentando um alto índice de rejeição dentro da Corte. A reação vem dos auditores, que na época da indicação do nome para a vaga atualmente ocupada por Vitalzinho fizeram um movimento contrário ao ex-senador Gim Argello (PTB), que acabou não assumindo o posto.
Os auditores do TCU, segundo informações, não querem trabalhar com o ministro Vital, citado em pelo menos duas delações premiadas autorizadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Ex-presidente da CPMI da Petrobrás, tendo como companheiros na vice de Gim Argello e relator Marcos Maia, ambos enrolados na Lava Jato, Vitalzinho recebeu suposta acusações de haver sido beneficiado com propina das empreiteiras investigadas.
O procedimento contra o ministro paraibano apura a suspeita de que o ex-peemedebista, juntamente na campanha de 2014, quando concorreu ao governo do Estado; teria recebido propina de R$ 2,5 milhões desviados de contratos da Petrobras. Faz das delações premiadas de Leo Pinheiro e do ex-senador Delcídio do Amaral.
A defesa: Vitalzinho nega, é claro. Diz que aguarda serenamente a instrução do processo para se pronunciar dentro dos autos.