Nos últimos dias o senador José Maranhão, presidente estadual do PMDB, tornou-se o principal alvo das criticas do deputado Anísio Maia (PT). Vem no instante em que o governo federal devolve ao Departamento Nacional de Obras com as Secas (Dnocs) o status que o órgão tinha nas últimas décadas. Foi tachado de “rei das secas”, quando, para fazer justiça, deveria ser das águas.
Como se sabe, no governo Maranhão – I, II e III – os recursos hídricos eram priorizados de forma a ganhar o reconhecimento pelos esforço em tratar do tema por atingir a população que mais precisa de intervenção neste setor. Anísio, na verdade, traz em suas considerações a respeito do senador peemedebista algo parecido como dor no cotovelo.
Maranhão nem precisava responder ao deputado. Porém, preferiu contra-atacar em apenas uma frase: “Não merece resposta”, disse. De fato, não merece mesmo porque a reação do deputado Anísio soa como uma atitude de desvirtuar a atenção para outros problemas ainda mais grave. Por exemplo: a crise ética provocada pelo governo do petê.
As criticas do petista contra o senador José Maranhão não valem de nada, absolutamente nada, conforme ressaltou o deputado Trócolli Júnior (PROS), que fez a defesa do presidente estadual do seu ex-partido. “O Dnocs, sim, é um órgão importante para ajudar a diminuir o sofrimento provocado pela seca”.
Trócolli é tão governista do PSB como é o petista Anísio Maia. Agora, parafraseando o senador José Maranhão: “Cada um dá o que tem”.