PMDB não vai entregar os cargos; ‘deixa ele demitir’

A declaração em outro tom teria sido pronunciada pelo senador José Maranhão, presidente estadual do PMDB, na semana passada. Deu-se após as mudanças promovidas pelo governador do Estado na equipe de auxiliares, quando a única função no primeiro escalão ocupada pela legenda acabou rebaixada para outra de segunda categoria.

Isto teria irritado ao senador Maranhão e peemedebistas que acompanham, de perto, o embate e os próximos capítulos dessa novela que prenuncia-se em rompimento de um “casamento” que deu certo no segundo turno da campanha de 2014, mas que não deverá ter um final feliz nas eleições municipais deste ano. O pemedebê está na disputa em João Pessoa com candidatura própria.

Porém, não está descartada a hipótese de o partido seguir o PSDB na formalização de aliança com a candidatura a reeleição do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Ninguém assume essa possibilidade, pois conversas neste sentido tem ganho os corredores da sede dos peemedebistas de forma reservada. “Existe sim entendimentos, mas nada oficial”, garantiu uma fonte.

Neste momento, a grande expectativa é quanto a demissão em massa de peemedebistas pendurados nos cargos no governo socialista. Se vai haver demissões ninguém sabe, tampouco se o governador vai deixar a suplente de deputada Olenka Maranhão, sobrinha do presidente do PMDB, na titularidade do mandato. Por enquanto, está tudo em aberto.