No prejuízo porque não conseguiu recuperar a falésia do Cabo Branco a tempo de evitar a erosão dos dias atuais, o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) parece crer que a Sudene é feita do pior tipo de cego, o que pensa que está vendo. O órgão estadual de proteção ao meio ambiente fez o maior escarcéu para atribuir ao governo municipal os problemas na área.
Cartaxo acredita que o assunto da barreira tenha sido levado para o campo da política eleitoral por causa das eleições deste ano. “Eu lamento e creio que não seja uma coisa para prejudicar uma gestão, quando, na realidade, está causando prejuízo para a cidade de João Pessoa”, afirmou.
Ele prefere focar no diálogo para, a partir de agora, a liberação imediata do licenciamento ambiental. “Sou daqueles que entende que é possível separar a campanha, pois o fundamental para as pessoas é a gestão”, destacando, ainda, que “a gente não pode tumultuar, de forma alguma e temos que ter essa clareza da importância da relação institucional entre os poderes municipal, estadual e federal…”.
“[…] Eu separado as coisas sem deixar que o palanque seja armado, inclusive, antes do tempo”, disse.
A Sudema, que arquivou o projeto inicial que andou durante quadro meses pelos corredores do órgão, receberá um novo documento da Prefeitura, que pretende iniciar o quanto antes as intervenções que se fazem necessária para evitar mais prejuízos ambientais provocados pela erosão.
Por fim, o prefeito ressaltou que “é um processo que a Prefeitura deu entrada há 14 meses e nós fizemos um projeto inteiro, completo, e a Sudema o devolve, pedindo que a Prefeitura de João Pessoa faça um novo protocolo. Vamos reapresentar esse projeto ainda hoje, a nossa secretária do Planejamento, Daniella Bandeira, que tem acompanhando, passo a passo, a questão desse projeto…”.
“[…] Nós queremos através do diálogo ter a liberação e a licença ambiental para que a gente possa executar essa obra para a cidade de João Pessoa”, concluiu.