Em sua avaliação sobre o episódio da queda do ministro Romero Jucá, após 12 dias da posse no Ministério do Planejamento do governo interno de Michel Temer, o senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) disse que o escândalo em nada prejudicará o trabalho da comissão especial que está sob sua responsabilidade. A entrevista com Lira nesta manhã de terça-feira (24), trazida à luz pelo repórter Suetoni Souto Maior, mostra que a desenvoltura segue “intocável”.
Lira informou o adiamento para esta quarta-feira (25) do inicio dos trabalhos da comissão processante do impeachment, admitindo que o “caso Jucá” deverá entrar em discussão, “mas eu tenho a expectativa de que não vai atrapalhar o andamentos das atividades”. Instado a falar se as gravações envolvendo Romero Jucá provocarão mudança nos votos dos senadores acerca do afastamento de Rousseff, o senador paraibano ressaltou comentou:
“É imprevisível. Esse processo é político e judicial. Portanto, quando tem política é um ingrediente que tem imprevisibilidade em qualquer circunstância”.
Sobre o senador Romero Jucá, o conceito de Raimundo Lira sobre o colega de bancada “é de um senador extremamente bem relacionado na Casa, competente, conhece profundamente todo o funcionamento do Senado e acredito que a volta dele vai ajudar na coordenação dos trabalhos no Senado Federal”, concluiu.