No meio do embromation socialista, o PMDB do senador José Maranhão ilustra, de forma pragmática, o estágio a que chegou na política paraibana, sabendo que só serve para contribuir com a candidatura do PSB, a exemplo do que aconteceu em duas campanhas municipais e uma estadual. Os tucanos entraram também nesta estatística em 2010. Depois, todos já sabem o que aconteceu…
Nesta quarta (3), já no final da manhã, surgiu uma nota dos socialistas cobrando, veja você, reciprocidade dos peemedebistas. Tipo assim: “ou vocês (peemedebistas) se aliam a pré-candidatura de João Azevedo, ou em Campina Grande o PMDB não terá o nosso apoio”. Coisa de presunçoso mesmo.
Os socialistas começam a colher o que plantaram no passado. Porém, não é coisa nova. É estratégia das antigas, sobretudo quando expõe: “Candidatura se constrói com diálogo e o PMDB não está dialogando com o PSB”. Quem vai cair nessa?
Calejado, o senador Maranhão pôs a cantar. “Não aceito ameaça porque não ameaçamos ninguém”. Exigiu respeito a tendência municipal, lembrando que é aliado do Governo do Estado, que recentemente acusou-o de haver “desequilibrado” as contas públicas. “Esse blá blá blá se resume a uma questão: o PMDB terá candidatura própria. É uma estratégia do partido. As tendências regionais devem ser respeitadas”.
Maranhão ainda fala com receio de não magoar o aliado, de olho em preservar os cargos que ocupa na estrutura governamental.