Uma coisa é certa: Manoel Júnior (PMDB), ou a pré-candidatura dele a Prefeitura de João Pessoa, está incomodando a alguém. Não é a toa que tentam vincular o ato de pichação com a relação do parlamentar a Eduardo Cunha, que, a propósito, não é negada pelo deputado federal da bancada paraibana.
A estratégia é errada quando é do conhecimento público a movimentação do pemedebê do senador José Maranhão, acusado de provocar o desequilíbrio do tesouro estadual; de concorrer as eleições no principal colégio eleitoral do Estado. Por isso, é necessário rifar o candidato do partido. Teria sido esse o propósito?
Portanto, transformando Manoel Júnior em vítima os pichadores do outdoor prestando contas de sua atuação parlamentar acabaram dando um “tiro” no pé. Pichar, desde que não seja com as mãos artísticas, não é a melhor a maneira de protestar. Até porque se assim fosse o Brasil estaria hoje apresentando o visual artístico da corrupção.
Não é agindo assim a melhor forma de intimidar o pré-candidato Manoel Júnior. “Só afirma que estamos no caminho certo, incomodando aqueles que não querem o melhor para a nossa cidade”, disse o deputado.
Pois bem. Quem ordenou a pichação demonstra a capacidade de agir por caminhos da ilegalidade.