Discursando na solenidade de inauguração do Trevo das Mangabeiras, em 31 de agosto, o secretário João Azevedo (Infraestrutura-foto) soou como candidato (pré) a prefeitura de João Pessoa em 2016. Filiado ao PSB, que não pretende ser coadjuvante nas próximas eleições municipais, Azevedo ate ensaiou o sonho de ser o nome do partido.
Porém, pode estar vivendo um momento crucial do encontro do homem com o erro. Azevedo avistou-se com o erro e não tem mais como evitá-lo. A menos que pretenda “morrer” na beira mar da pré-candidatura a prefeito. Percebe-se não ser ele a melhor alternativa, pois não teria no desenvolver da campanha a mesma “malandragem” de um político com mandato.
Seria uma opção se não tivesse opositores já tarimbados em eleições, a exemplo do virtual candidato à reeleição Luciano Cartaxo, atual prefeito e que tem um elenco de obras em desenvolvimento na cidade que não deixa a desejar a nenhum dos antecessores que passaram pela gerência da capital do Estado.
Se a atuação de João Azevedo ensinou alguma coisa, é não esperar dele a desenvoltura de possíveis adversários como Luciano Cartaxo e o deputado Manoel Júnior (PMDB) só para citar dois exemplos. Em conversa com amigos, teria dito o auxiliar de luxo do Palácio da Redenção algo parecido: “É querer exigir o impossível de mim”.
Talvez, por isso, o PSB está recuando da decisão de lançar um candidato próprio nas eleições de João Pessoa. Ou arriscar um iminente fracasso no pleito de 2016.