Antes de ser levada para a delegacia de forma coercitiva para esclarecer suposta agressão à babá do seu único filho, a jornalista Pamela Bório – ex-primeira dama do Estado – teria afirmado aos policiais que “estão cometendo uma grande injustiça” e que “isso não ficaria assim”. Soou um tom de ameaça e já à noite, depois de ouvida, foi para as redes sociais tornar público sua reação.
A propósito dos acontecimentos até o presente momento proporcionado, também jogado no asfalto; a deputada Daniella Ribeiro (PP) sugeriu a convocação da ex-primeira dama para que, no âmbito da Comissão dos Direitos da Mulher, “venha de público esclarecer assuntos como uso do dinheiro público, aparato policial para agredir, intimidar ou violência psicológica”, comentou.
Daniella, como se sabe, esteve à frente da Comissão dos Direito da Mulher na legislatura passada, cujo posto atualmente tem à frente a deputada Camilla Toscano (PSDB). O deputado Frei Anastácio (PT) acatou a sugestão da parlamentar progressista, alegando que a Lei “Maria da Penha” foi criada com o objetivo de preservar as mulheres nos seus direitos.
“É preciso que possamos ouvir a ex-primeira dama Pamela Bório. Não só ela, mas as pessoas que estão citadas em suas postagens nas redes sociais. A convocação independe de quem quer que seja”, declarou o deputado petista.
Bem, se ficar confirmada a convocação da jornalista Pamela Bória deixa o Palácio em alerta.