Por que o recém eleito deputado estadual Nabor Wanderley (PMDB) se revoltou com a decisão do juiz Romonilson Alves, que pediu ao Tribunal Regional Eleitoral o envio de tropas federais para garantir a segurança na votação do segundo turno em Patos? O que teria ocorrido de errado em 5 de outubro? “A atuação da PM é reticente”, pregou NW.
Não satisfeito com o que afirmara acima, Nabor prosseguiu querendo insinuar alguma coisa que não é possível, neste momento, ser identificado. Mas teria proclamado o seguinte: “Estranha (a decisão do juiz Romonilson Alves) e só ocorre sob pressão do Ministério Público, magistrados ou Polícia Federal quando se trata da candidatura do governador do Estado”.
Pois bem. A revolta de Nabor veio depois das denúncias de que policiais militares agiram com parcialidade no primeiro turno das eleições paraibanas. Então, comprovada irregularidade, o magistrado solicitou tropas federais para Patos, cujo pedido foi acatado pelo Pleno do TRE/PB.
É tudo estranho. Desde o fato em si, quando o certo era a PM garantir a segurança no dia da votação, até a preocupação de Nabor. Há quem diga que a Justiça Eleitoral está de olho no recém eleito deputado e, por isso, a presença do exercito seja necessária para evitar possíveis bocas de urnas com a participação de militares, conforme denúncia.
Aprovada aqui, a presença das tropas federais no segundo turno da eleição para o governo da Paraíba vai depender da decisão do Tribunal Superior Eleitoral.