‘SAIU DE LÁ PORQUE NÃO TIVE APOIO’, diz a nova rival dos ‘socialistas’

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Ao trocar a posição de secretária de Finanças do Estado pela condição de candidata a deputada estadual nas eleições de outubro, a pretexto de que precisava ter independência política, Aracilba Rocha que viraria rapidamente ser observada como adversária. Ela pertencia ao grupo “socialista” há, pelo menos, nove anos e revelou, após a sua anunciar à disposição de concorrer o pleito deste ano, passou a ser vítima de humilhações, perseguições e ameaças. Segundo ela, aconteceu nos últimos dez meses.

No momento da entrevista coletiva desta manhã, Aracilba anunciou que estava rompendo com o projeto de reeleição do governador e, ato seguinte, apoiando a candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo da Paraíba. A história contada por Aracilba começou assim: “Eu passei nove anos ao lado de Ricardo (Coutinho) e, durante esse período fui muito mais do que secretária…”.

“… Eu era do grupo e fui escolhida para uma missão; cumpri essa missão, fiz o possível para deixar as finanças do Estado em ordem e neste momento estou em um projeto político e preciso sobreviver…”.

“… Não tive apoio de lá. Pelo contrário, houve momento desgastante em que era possível sobreviver e agora vou caminhar ao lado de Cássio, até pela minha história, aqui em tenho condições de fazer essa caminhada para tentar chegar ao parlamento”, esclareceu.

Quem estava na coletiva: o candidato Cássio Cunha Lima, o presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo (PEN) e o deputado estadual Domiciano Cabral, um dos parlamentares dissidentes do Democratas. Pois bem, continuando com seu ponto de vista, ela garantiu que “não existe magoas e também não há contraditório”.

Segundo ela, “em política existe questão de sobrevivência política, tiraram o meu coro, me deixaram sagrando e para terminar me jogaram no mar e, quando eu lá estava agonizando, passou uma arca e me salvou”, que na ótica de Aracilba a arca era conduzida pelo senador Cássio.