A despeito da crise política do seu governo, o governador Ricardo Coutinho (PSB) mostra-se eufórico com a conjuntura deste final de 2013. Diz que a Paraíba vive um momento “extraordinário” e não cansa de responsabilizar os antecessores. “O problema é que eles (governadores) não agiram lá atrás”.
Na avaliação feita durante entrevista televisiva na manhã desta segunda (30), ele disse que a proximidade da virada do ano é um momento propício para infundir otimismo a população.
Não se cansa em mencionar que a saúde dos paraibanos “melhorou” por causa de criação de mil leitos, mesmo evitando o compromisso assumido e não cumprido na proposta de construção de uma maternidade em cada um dos municípios paraibanos. Deu-se durante a campanha para o governo em 2010.
Na visão do governador, o Estado investiu 51% a mais na segurança pública em comparação a 2010, quando a gestão foi dividida entre Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB).
Campanha
Disse que fará o possível para manter a aliança com o senador Cássio, provável candidato a governador. “Ele faz parte desse governo; é co-responsável”. A declaração foi feita no sentido de comprometer o tucano e avisar que o rompimento da aliança de 2010 será visto pelos paraibanos como uma traição.
Ricardo deixou transparecer que a aliança com os tucanos “ruiu” a partir da desconfiança de que o PSD do vice Rômulo Gouveia deverá seguir Cássio, na hipótese da candidatura do tucano. Veja bem as palavras pronunciadas por RC: “Acho que vou contar com Rômulo”.
Ressaltou que do ponto de vista político “eu não tenho aresta com ninguém” e espera fechar um acordo com o ex-aliado Nonato Bandeira – vice-prefeito de João Pessoa -, presidente estadual do PPS. “A parceria com o PPS vem passando por quatro campanhas”, concluiu.