Presidente do PTC avalia “aborto” do Conselho Político. “Ele foi ágil”

Ex-deputado estadual, atualmente presidente do PTC/Paraíba, Neto Franca (foto) disse nesta segunda (23) que o governador “socialista” Ricardo Coutinho “foi ágil” em abortar a criação do que considerou de “Coletivo II” ou o Conselho Político da campanha reeleitoral.

Foram 25 nomes escolhidos a dedo pelo secretário-chefe da Casa Civil, Walter Aguiar. “Esse teria o objetivo de avaliar, discutir e apresentar estratégias (…). Tinha intenção, também, de melhorar a imagem do governo para as eleições do próximo ano”.

Neto apontou como um dos fracassos do grupo “foi a formação”. Disse que o número de técnicos e não políticos na composição do Conselho Político poderia causar mais problemas internos de vaidade e, também, não iria ser ouvido pelo governador, já que, segundo o presidente do PTC, “Ricardo é muito centralizador”.

 “O grupo tinha um número alto de membros (25) e não contemplava alguns políticos que participam da atual administração, como também outras lideranças partidárias que apóiam o governo socialista…”.

“… E para mim, não adianta Ricardo criar outro novo grupo de trabalho com novos representantes, se o maior problema dele é que é uma pessoa de escutar pouco e decide sozinho…”.

“… Basta lembrar o coletivo (1) que tinha este objetivo e que o mesmo foi extinto recentemente e a grande maioria dos seus membros como, Alexandre Urquiza, Luciano Agra (PEN), Nonato Bandeira (PPS) e outros não aguentaram o estilo centralizador de Ricardo”, destacou.

Outro problema do governador, de acordo com Neto, são as promessas não cumpridas, “como a de fazer 40 anos em quatro”, destacando, ainda, que “ele (Ricardo) não conseguiu destravar as obras prometidas da campanha de 2010”, concluiu.

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