O prestígio do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) ruiu nas ruas e, também, no grupo político que ajudou a eleger. Tornou-se um personagem muito impopular dentro do próprio partido. É critica com esperteza incomum.
Ao contrário de João Pessoa, cuja cidade virou um canteiro de obras, em Campina Grande a população acostumou-se a ver apenas agentes limpezas varrendo as artérias. É só.
Para piorar a situação do prefeito campinense servidores da saúde cruzaram os braços por tempo indeterminado. Apenas 30% dos serviços estão funcionando. Um descaso, beirando o caos. Mais de dois mil servidores resolveram entrar em greve.
Presidente do Sintab, Napoleão Maracajá disse: “Vamos respeitar a lei garantindo que a população não fique desassistida. Mas é preciso entender que eles são trabalhadores e precisam ter suas garantias”.
Uma das reivindicações é a adequação dos salários dos servidores ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. Romero torce o nariz para eles.