Em coletiva, Rômulo vê argumentos para o seu indiciamento “frágeis”

romim

Acabou há pouco a entrevista coletiva concedida pelo vice-governador Rômulo Gouveia, presidente estadual do PSD. Falou do seu indiciamento no inquérito da Polícia Federal que investigou suposta fraude no projeto Jampa Digital, instituído durante a gestão do hoje governador Ricardo Coutinho (PSB) enquanto prefeito de João Pessoa.

Disse que “vejo o indiciamento com tranqüilidade, serenidade” e considera os argumentos, “com todo respeito que tenho a instituição Polícia Federa, frágeis”. Na ocasião da entrevista, o vice-governador estava cercado de amigos e fez questão de ressaltar todos eles.

Leia abaixo algumas frases pronunciadas pelo vice-governador Rômulo Gouveia:

*Viés político: “Não tem a menor dúvida, porque o esse assunto Jampa Digital atinge o PSB do governador Ricardo Coutinho, o PSB do governador Eduardo Campos, pré-candidato a presidente da República; um deputado federal do PSB de Mato Grosso. Alguém está patrocinando esse tipo de coisa”.

*Inquérito Parlamentar: “Não temo. Não existe um fato determinante para que a Assembleia instale uma CPI, que, além do mais, por se tratar de um programa da prefeitura de João Pessoa está fora da esfera estadual. O argumento do inquérito para se instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito são frágeis”.

*Duda Mendonça: “Só encontram uma citação minha a respeito do governador Ricardo Coutinho. É quando o delegado (Felipe Alcântara) me pergunta sobre a contratação do publicitário Duda. Respondi que havia um departamento da campanha para tratar desse assunto”.

*Sobre ex-assessor: “A Polícia é que deve procurar Thiago Menezes, meu ex-assessor enquanto eu era deputado federal. Soube que quebraram o sigilo bancário e telefônico dele e não encontraram absolutamente nada”.

*Achou estranho: “É estranhável que um fato de 2008 (ano em que propôs a emenda para o projeto Jampa Digital) venha agora, no período pré-eleitoral, surgir de uma hora pra outra. Mas estou tranqüilo, repito, de consciência limpa e à disposição da justiça para os esclarecimentos necessários”.

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