Nos primeiros 30 dias de poder, Luciano Cartaxo (PT) revelou-se um prefeito antenado com João Pessoa e, num curto espaço de gestão, conquistou a população com uma programação cultural que impressiona a sociedade.
Nunca nessa cidade, agora usando uma expressão do também petista e ex-presidente Lula (“nunca nesse país”), a cultura dessa terra esteve tão valorizada. Cartaxo acertou porque não tinha outra coisa a ser feita neste momento.
Pegou o embalo das festas de fim de ano, instituiu uma programação de shows dentro do projeto Extremo Cultural, dobrou investimentos do Folia de Rua e também do chamado Carnaval Tradição.
Movimentou a cidade com uma seqüência de atividades que elevou o astral da cidade. Basta lembrar a quantidade de turistas que circula por João Pessoa desde o dia 1º de janeiro e deverá continuar até depois do carnaval.
Num país onde o ano só começa passado o festejos de momo, então o prefeito Luciano Cartaxo agiu como um maestro regente de uma orquestra. Revelou-se um cultor do silêncio, cuidando de outros projetos para a cidade com suas idas a Brasília.
Foi o primeiro prefeito eleito ano passado a ter uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff, convocada por ela própria. Enfim, o resultado dessa conversa a população terá conhecimento quando os investimentos começarem a ser colocado em prática.
Uma das hipóteses para trabalhar em silêncio (feito mineiro) é que Luciano Cartaxo tenta se diferenciar dos dois antecessores.
A melhor das diferenças.
