Nesta terça (8), o Tribunal de Contas do Estado convocou a imprensa para uma entrevista coletiva. Descobriu-se que 39 mil servidores estavam acumulando irregularmente funções públicas.
Pior: alguns assaltantes dos recursos públicos. Você se imagina recebendo dez contracheques? No serviço público há servidor que carrega no bolso todo esse montante de holerite. Por sinal, bastante gordo.
Outros com três, quatro, cinco… Nove empregos na atividade pública do Estado. A Constituição Federal proíbe, salvo alguns casos.
Os absurdos não param por aí. Do montante de 39 mil detectados em situação de irregularidade, 34 mil deles mantinham dois vínculos.
Sabe quanto toda essa gente custa aos cofres públicos: R$ 122 milhões. Quem apresentou os números foi o presidente do TCE, conselheiro Fernando Catão.
Recomenda-se que os órgãos públicos regularizem a situação e que dê ao servidor o direito de escolha. É uma pena a lei proteja esses marajás de dez empregos públicos, impedindo que seu nome sejam jogado à praça pública.