A lei estadual da transição aprovada pela Assembleia a duas legislaturas passadas, através de uma proposta do ex-deputado Biu Fernandes, não está sendo levado em consideração pelo prefeito Fábio Tayrone (PTB), de Sousa.
Ele não forneceu uma única informação ao sucessor André Gadelha (PMDB), deputado estadual até 31 de dezembro. O futuro prefeito vai botar o pé na prefeitura de sem saber o tamanho do pepino que irá herdar.
Porém, Gadelha sabe por “ouvir falar” que deverá assumir uma
herança que beira os R$ 100 milhões, cuja maior dívida é com o INSS, algo em torno de R$ 15 milhões; outros R$ 33 milhões com a Aesa, além também de fornecedores.
“Vou entrar na prefeitura como cego em tiroteio. Infelizmente, essa é a situação pelo o que ‘ouvi falar’…”.
“… Já estamos contando com uma equipe de consultoria, que irá me dar uma dimensão exata dos problemas financeiras da prefeitura”.
O futuro prefeito de Sousa adiantou que logo que tomar conhecimento da situação, o diagnóstico da prefeitura, “aí sim partiremos para denunciar o atual prefeito (Fábio Tayrone) junto ao Ministério Público e o Tribunal de Contas”.
Ou seja: a lei estadual da transição não é respeitada em Sousa.
