Operação Asfixia causa prejuízo aos narcotraficantes

Na manhã desta terça-feira (30/9), a Polícia Civil da Paraíba e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, deflagraram a Operação Asfixia. O objetivo da ação é enfraquecer o poder financeiro que o Comando Vermelho detém em território paraibano. 

A operação contou com a participação de policiais civis do Rio de Janeiro, considerando que o CV é uma facção criminosa daquele estado, e que tem expandido atuações em outros locais do país. 

A investigação iniciada as primeiras horas de hoje é conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/PCPB) e apoio da Unintelpol, do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo de Operações com Cães (GOC) e da Desarme, todos da Polícia Civil da Paraíba. 

Conforme as investigações, a Polícia Civil e o Gaeco já boquearam e sequestraram bens pertencentes a integrantes da facção criminosa. Ao todo, os valores ultrapassam a R$ 125 milhões, o que demonstra a dimensão financeira da organização.  

Conhecido como “Fatoka”, Flávio de Lima Monteiro é o principal alvo da operação. Ele é apontado como líder da célula do Comando Vermelho na Paraíba. A Polícia Civil do Rio informa que “Fatoka” segue emitindo ordens para o cometimento de crimes na Paraíba. Ele atua em Cabedelo, onde a célula da fação mantém forte influência. 

As forças de segurança estão cumprindo 26 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão domiciliar. As ações ocorrem em João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Cabaceiras, Nova Floresta, além de comunidades do Rio de Janeiro. 

Ao menos, 150 policiais participam da operação. As equipes foram divididas estrategicamente, sendo 27 da Polícia Civil e três do Gaeco, o que reforça a integração entre os órgãos de segurança.